quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

[MAQUIA 2011.06] KAME CAMERA Vol.5


Nhyaaa~~ Minna san~~ eu aqui de novo o/
Aqui está mais um Kame Camera. Essa é de Junho de 2011 (:
Se tiver alguma coisa errada, me desculpem... hahaha eu fiz isso de madrugada e, mesmo revisando, pode ser que eu não tenha visto algumas coisas xDD~~ 

divirtam-se :3



KAME CAMERA
Qual é o cenário do fundo do coração que a lente de Kamenashi Kazuya reflete?

Vol.4 -秘密[Himitsu]– Segredo

Ser um artista e falar muito sobre a vida particular é como revelar o truque do mágico. Eu acho que os segredos que não são mentiras são necessários.


“Uma noite, eu estava refletindo sobre “Qual é o meu seguedo?” Eu fui correndo até a Tokyo Tower e, de repente, levanto minha cabeça e lá estava a Lua escondida por uma nuvem. Isso é um mistério lindo e encantador. Pessoas e nuvens são bonitas, talvez, porque não conseguimos ver todas elas... Eu estou encantado.”

Desde que comecei esse trabalho, eu não consigo andar nas ruas sem usar óculos de sol. Eu uso mesmo não encontrando ‘olhos perigosos’ quando saio, então eu me pergunto por que eu faço isso (risos). Talvez eu suponho que nesse trabalho devo ser visto mais do que ninguém, mas não quero que minha cara do dia-a-dia seja vista. Eu raramente vou para lugares lotados, como festas e clubes, e tento não ter amizades superficiais em que eu não possa conversar honestamente. Atualmente, os artistas dizem em detalhes o que estão fazendo todos os dias, escrevendo e colocando fotos em blogs ou Twitter, mas eu não consigo entender isso direito. Na minha opinião, para pessoas que estão envoltidas no ramo do entretenimento, mostrar mais do que o necessário sobre sua vida pessoal é como um mágico revelar o truque de sua mágica antes mesmo de fazê-la,  não é? (risos) No entanto, não acho que eles estão tentando guardar um segredo ou criar um personagem próprio. Eu não acho que estão mentindo. Mas, para explicar isso de maneira simples: eu falo honestamente sobre a minha visão sobre o amor, mas não falo sobre os tipos de relações que tive até agora. Não acho que eu preciso falar sobre isso. Não há uma linha dividindo o que se pode ou não falar, porque eu acho que às vezes é importante falar sobre a sua própria experiência quando se quer transmitir um pensamento real.
               
Essa sessão [da revista] é o meu “lugar”. Quero continuar transmitindo o que penso mais delicadamente.

Para ser honesto, havia um período em que eu odiava quando perguntavam sobre mim em entrevistas. Da primira vez que uma revista semanal perseguiu a minha vida pessoal, eles mudaram [o que eu disse] e escreveram tudo o que eles queriam. Eu estava triste e não queria mais falar nada. Eu me perguntava “Porque eu tenho que falar coisas como ‘meu lugar favorito para encontros’?”.
Agora, com o que eu aprendi com essas situações e sentimentos, e através da experiência, eu digo a verdade que eu posso dizer, eu digo o que não é uma mentira. Mas, mesmo que eu diga apenas uma parte, eu não odeio me comunicar e acontece que simples críticas, no entanto, se tornam histórias comoventes. Na realidade, o coração humano é muito complicado, e eu acho que “sem expressar todas as nuances leves, eu não vou transmitir a mensagem corretamente...” Normalmente, isso não pode ser ajudado, mas eu considero essa sessão [da resvista] meu “lugar”. A medida do possível, eu quero transmitir o meu ‘eu’ e o meu verdadeiro pensamento. Pode haver ainda muitos fatos não ditos, mas eu quero continuar expressando a verdade sobre o lado emocional.
Mas você sabe, para começar, eu me pergunto qual é o “meu verdadeiro eu”. No mundo do entretenimento existem pessoas que querem expressar mais o seu lado real, mas será que isso significa mostrar o ‘eu’ que mostro apenas para meu pais e irmãos? Eu me pergunto se isso é uma representação de mim... No passado, quando tive a honra de conhecer Nakamura Kanzaburou-san, ele me disse: “O ‘Kabuku’ é o que você pode fazer na primeira vez depois de ter dominado o básico sem falhar.”[*] Eu entendo. Neste trabalho a “expressão de nós” existe exatamente porque há uma estrutura chamada base e regras. Mesmo se você ignorá-los, sem perceber, talvez isso vá te forçando a ser o ‘você’ da maneira como você quer ser visto. 
Sobre o que eu quero expressar, com certeza estou consciente do publico e dos leitores, mas para começar eu quero surpreender os produtores que estão não frente dos meus olhos, eu quero fazê-los felizes. Não só acho que essa é a avaliação/valorização da “verdade viva”, mas se um produtor me dissesse seriamente: “Eu quero que Kamenashi interprete um personagem não aceito pela sociedade”, eu acho que consigo fazer isso obedientemente (risos). Já que quero ser uma pessoa ‘caleidoscópica’, como artista e como jogador, agora eu quero expandir meus limites e possibilidades mais e mais, sem ser capturado por um pequeno e definido personagem criado como “o verdadeiro eu”.  Um dos que mais admiro é Kitano Takeshi-san. Apesar de possuir a habilidade de criar filmes maravilhosos, como de costume, ele pode agir estupidamente. Além de conhecer a realidade de vários lugares e ter experimentado várias coisas, seria bom se eu pudesse me tornar um ser humano que consegue se expressar. Dessa forma, eu quero ser um homem impossível de se alcançar, um homem fascinante/misterioso. (risos)


Ponto de vista fixo do Kame
O dia dessa sessão de fotos foi 1 semana depois de seu aniversário de 25 anos. “Vamos comemorar tardiamente com a equipe da Maquia!” e o surpreendemos com um bolo e um biscoito, Kamenashi-kun estava confuso. “Eu estou feliz, mas realmente muito envergonhado! Eu gosto de comemorar com outras pessoas, mas eu sou ruim em ser  parabenizado”, ele sorriu timidamente. “Eu até peço para meu amigos não fazerem festas grandes para mim. Esse ano, um dia antes eu comi baiacu com o bailarino Shun-chan (Miyao Shuntarou), e no mesmo dia eu comemorei com minha família (risos)”.
By Maquia

Créditos do ingles: MOMOEDGEWOOD @ wordpress.com e iside89@lj

[*] Nakamura kanzaburou é um ator famoso de kabuki. Kabuki é uma forma de teatro japonês que, contemporaneamente, se tornou um espetáculo popular que combina realismo e formalismo, música e dança, mímica, encenação e figurinos, implicando numa constante integração entre os atores e a platéia.  
Uma foto do Nakamura-shan atuando: